Perdi muito osso. Ainda posso fazer implante dentário?
Conheça as soluções modernas para casos complexos de perda óssea e saiba como recuperar seu sorriso com segurança.
Uma dúvida muito comum entre os pacientes que perderam dentes há muito tempo é: “Será que ainda posso colocar implante dentário mesmo tendo pouco osso?”.
A resposta, na maioria dos casos, é sim! Com os avanços da odontologia moderna, é possível reabilitar até os casos mais complexos, utilizando técnicas específicas como o enxerto ósseo e os implantes de carga inclinada ou zigomáticos, quando necessário.
Neste artigo, a Dra. Francine Hartmann explica como funciona o tratamento em pacientes que apresentam reabsorção óssea, o que pode ser feito para reconstruir a estrutura perdida e quais as opções disponíveis hoje para devolver função, estética e autoestima.
Por que o osso “some” após a perda dos dentes?
Quando um dente é perdido, o osso que sustentava sua raiz começa a se reabsorver naturalmente, por falta de estímulo. Quanto mais tempo se passa sem substituição adequada, maior será essa perda óssea.
Além disso, outros fatores podem acelerar esse processo, como:
- Próteses removíveis mal adaptadas;
- Doença periodontal (gengivite/periodontite);
- Infecções na raiz dentária ou na gengiva;
- Trauma ou extrações mal conduzidas.
Ainda posso fazer implante se perdi muito osso?
Sim, mas o tratamento pode exigir etapas adicionais, como:
✅ Enxerto ósseo
É a técnica mais comum para aumentar o volume ósseo antes da instalação do implante. Pode ser realizado com osso do próprio paciente ou com biomateriais. O objetivo é reconstruir a base óssea para que o implante possa ser fixado com segurança.
Existem diferentes tipos de enxerto, como:
- Enxerto em bloco;
- Enxerto particulado;
- Elevação de seio maxilar (para casos de perda óssea na parte superior posterior da boca).
O tempo de espera após o enxerto pode variar entre 4 e 9 meses, dependendo do caso.
✅ Implantes curtos ou inclinados
Em alguns casos, é possível utilizar implantes menores ou inclinados, que evitam áreas com pouco osso, dispensando o enxerto. Essa abordagem reduz o tempo de tratamento e o desconforto pós-operatório.
✅ Implantes zigomáticos
Indicados para casos extremos de perda óssea na maxila, os implantes zigomáticos são ancorados no osso zigomático (maçã do rosto), permitindo reabilitar pacientes que, anos atrás, seriam considerados “sem solução”.
Avaliação personalizada é o primeiro passo
Nem todo paciente com perda óssea precisa de enxerto. Com o uso de exames como tomografia 3D, a Dra. Francine consegue avaliar com precisão o volume ósseo e indicar a melhor técnica para cada caso.
A boa notícia é que a odontologia avançou muito — e hoje, mesmo quem perdeu grande quantidade de osso pode sim receber implantes e voltar a sorrir com segurança e naturalidade.
A perda óssea não é o fim. É só o começo de um novo sorriso.
Agende uma avaliação com a Dra. Francine Hartmann e descubra qual o melhor caminho para recuperar sua saúde bucal e sua autoestima.
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